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Infelizmente, alguns testes em animais ainda são necessários, mas com a evolução da ciência e da tecnologia, existem modelos alternativos ao uso de animais como os testes in vitro, modelos ômicos e in silico.
A aplicação de estratégia de testes a partir do conhecimento da estrutura molecular e suas propriedades físico-químicas já é um grande avanço na redução de custos e prazos durante o desenvolvimento de novos fármacos e misturas mais complexas como um produto cosmético.
A Europa foi pioneira em proibir os testes em animais para produtos cosméticos e é pioneira em tomar medidas concretas para substituição total de todos os animais utilizados para fins científicos e educativos.
Outros países começaram a seguir este objetivo, como os Estados Unidos, Grã Bretanha, Canadá e Brasil.
Assim, a tendência mundial é usar a ciência na substituição total ao uso de animais em experimentos, e para avançar nesta direção é crucial entender onde, como e por que razão os animais ainda são obrigados a serem utilizados para fins científicos.
A Europa e Grã Bretanha publicam anualmente o número de experimentos com animais realizados em seus países.
Em janeiro de 2021 foi implementado na Europa um banco de dados online com as estatísticas sobre o uso de animais. Este banco de dados tem o nome de ALURES e está dividido em 3 seções.
A seção 1 traz o número de animais utilizados em pesquisa, em teste toxicológico, na rotina de produção e para fins educativos na EU (https://webgate.ec.europa.eu/envdataportal/content/alures/section1_number-of-animals.html#).
Em 2020 foram utilizados 7.938.064 animais em experimentos, com redução de 22,6% em relação à 2019. A espécie mais utilizada foi camundongos (48,9%), seguido por peixes (27,6%), ratos (8,4%) e cães (0,11%). Primatas não-humanos também foram usados somando o total em 2020 de 4.784 animais, sendo o macaco Cynomolgus monkey a espécie mais utilizada (88,2%).
Estes animais são principalmente usados na pesquisa básica (40,9%), na pesquisa aplicada (31,2%) e para fins regulatórios (22,5%).
Ou seja, as universidades são as maiores consumidoras de animais em experimentação.
No geral, 39,6% (555.936) dos animais direcionados para uso regulatório foram designados para testes toxicológicos em 2020 na Europa.
Dos testes toxicológicos, podemos destacar o teste de sensibilização (6,8%), irritação/corrosão cutânea (0,73%) e irritação/corrosão ocular (0,09%).
Na indústria, a maior consumidora de testes em animais é a indústria farmacêutica, com o objetivo de testar a efetividade de vacinas e novos medicamentos.
A indústria cosmética consome em torno de 1% dos animais, com grande tendência na redução a cada ano.
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