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Procedimentos científicos em animais

Mais do que nunca o mundo se curva ao conhecimento científico para encontrar soluções seja para pandemias, avaliação de segurança em ingredientes e produtos ou experimentos em animais.

Os primeiros registros de experimentos utilizando animais encontrados datam de 500 a.c. Aristóteles, Herófilus e Erasistratus (500 a.c.) para descobrir as funções dos organismos vivos.

O filósofo francês René Descartes (1596-1650) acreditava que os animais eram “automata”, que não sofriam dor da mesma forma que os homens.

A Rainha Victoria foi o primeiro oponente aos experimentos em animais, de acordo com a carta escrita em 1875 por sua secretária pessoal.

Mais recentemente, constatou-se o sofrimento causados aos animais e novos critérios vem sendo criados.

Em 1959, o Zoologista William Russel e o microbiologista Rex Burch apresentaram para a comunidade científica o livro “O Princípio dos 3 R´s” para o uso de animais em pesquisa de forma mais humana que consiste de:

  • Replacement: substituir o uso de animais com métodos alternativos em pesquisa;
  • Reduction: reduzir o número de animais quando for possível;
  • Refinement: diminuir a dor dos animais durante o experimento e melhorar as condições em cativeiro.

No mundo todo há um movimento para minimizar o uso de testes em animais:

  • UNIÃO EUROPÉIA: em Mar/2013 a União Européia baniu a importação e comercialização de produtos e ingredientes cosméticos testados em animais. REACH, EFSA, OMS
  • China: declarou que os testes em animais para produtos de uso cosméticos “não essenciais” (shampoo, perfumes, etc.) estão dispensados a partir de Junho/2014.
  • ESTADOS UNIDOS: a agência de proteção ambiental (EPA) publicou um plano em Set/2019 para reduzir os estudos em mamíferos em 30% até 2025 e eliminar estes testes até 2035. Os institutos nacionais de saúde (NIH) adotaram a mesma política em Ago/2019, bem como o FDA em Nov/2019. Em média 26 milhões/ano.
  • Colômbia: em Junho/2020 o país aprovou lei que proíbe testes animais para fins cosméticos. Em média 12 milhões/ano.
  • Brasil: 7 estados que proíbem os ensaios em animais para fins cosméticos (SP, RJ, MG, PR, MS, PA, AM). ANVISA aceita 18 métodos alternativos.

De acordo com HSI (Humane Society International) são usados em média 115 milhões de animais por ano em experimentos científicos com destaque para as seguintes regiões:

  • Estados Unidos
  • Grã-Bretanha
  • Coréia do Sul
  • Nova Zelândia
  • União Européia
  • Canadá
  • Austrália

Na Grã-Bretanha, em 2019, foram realizados 3,40 milhões de procedimentos utilizando animais de laboratório, sendo:

  • 1,73 milhões de procedimentos realizados em estudos científicos para desenvolvimento de tratamentos, testes de segurança da indústria farmacêutica e treinamentos educacionais.
  • 1,67 milhões de procedimentos realizados para a criação de animais de laboratório cujos genes foram modificados ou não.

E quais as principais espécies de animais utilizados em experimentos?

  • 61% de Camundongos, sendo 87% criados em laboratórios.
  • 16% de Peixes, sendo 12% criados em laboratório e
  • 9% de Ratos, sendo 1% criados em laboratórios

Quais os principais Procedimentos Experimentais para propostas Regulatórias?

  • Rotina de produção: para processos produtivos que requerem aprovação regulatória
  • Testes de toxicidade e de segurança para produtos e aparelhos para medicina, odontologia e medicina veterinária
  • Controle de Qualidade: testes de parâmetros de controle de qualidade durante a produção para efeito de registro, para atender os requisitos regulatórios nacionais ou internacionais ou a política da indústria
  • Outros testes de eficácia e tolerância: para avaliação de biocidas, pesticidas e aditivos na alimentação animal.

O uso de animais para experimentos vem sendo cada vez mais combatido e condenado, optando-se por outras alternativas de testes como “in vitro”.

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